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    Diabetes: endocrinologista, Dr. João Batista J. Bem explica sobre a importância do engajamento familiar no tratamento da doença

     

     Quinta-feira, 14 de novembro, é o Dia Mundial de Diabetes. A data lembra uma das pessoas que criou a insulina, considerada um marco no tratamento do diabetes. Sobre este assunto, fala o Médico Endocrinologista do Hospital Cristo Redentor, Dr. João Batista J. Ben. Ele explica sobre diagnóstico, tratamento e sobre a importância da família no contexto da doença considerada uma pandemia mundial.

    Conforme explica o profissional, 430 milhões de pessoas no mundo tem diabetes hoje, o que equivale a quase 7% da população mundial. No Brasil este número chega a 16 milhões de pessoas.  “É importante lembrarmos que o diabetes está associado a muitos problemas dos vasos do coração. Então de 30 a 50% das pessoas com diabetes vai ter algum tipo de complicação do rim, olhos ou coração durante o desenvolvimento deste doença. Desde o dia em que ela descobre, até o dia em que ela venha a falecer. Em torno de 20% das pessoas com diabetes vai falecer devido a alguma complicação relacionada ao coração ou algum vaso sanguíneo”, explicou.

    Dr. João Batista Ben, detalha também sobre o engajamento da família do paciente: “Pensando neste   panorama mundial sobre diabetes, temos um tema atual deste ano, que é o diabetes e a família.  Isso porquê quem tem diabetes precisa muito do engajamento da família.  Ela precisa estar inserida desde o conhecimento sobre a doença até sobre que ela pode provocar”.

    É fundamental também, a adequação dos hábitos de vida, já que cerca de 70% do sucesso no tratamento do diabetes está direcionado à qualidade de vida. “É preciso se alimentar de uma melhor maneira e fazer atividade física regular. Poucas pessoas sabem disso, mas estas pequenas atitudes equivalem a 70% do tratamento”.

    Do total de pessoas que tem diabetes no mundo e no Brasil, metade não sabe que tem diabetes. Isso porquê, nos primeiros 5 a 10 anos, os sintomas são considerados muito leves. São geralmente sintomas de cansaço, mal estar, alteração visual, alteração intestinal, que podem ser atrelados a outros fatores.  Devido a isso, o endocrinologista reitera sobre a importância de saber o histórico familiar da doença e manter os hábitos saudáveis. “Pessoas que não tem hábitos saudáveis devem procurar auxílio médico e fazer exames. Fala-se nisso, porque cerca de 50% das pessoas que tem diabetes não apresentam sintomas, ou apresentam sintomas muito vagos e leves nos primeiros anos da doença”, colocou.

    Ainda sobre o tratamento que engloba o conhecimento da família e a qualidade de vida, o tratamento medicamentoso também tem sido fundamental no controle dos sintomas. O endocrinologista explica que novos e bons medicamentos surgem para o tratamento do diabetes e que estes garantem o controle da doença e até mesmo o retrocesso de alguns problemas. “Com os remédio aliados a hábitos de vida saudáveis, uma pessoa com diabetes pode sim ter uma vida normal”, concluiu.

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