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    Dezembro Laranja: Palavra da Dermatologista

    Desde 2014 existe a Campanha Dezembro Laranja, criada para orientação e conscientização do uso constante de proteção para evitar câncer de pele, bem como seu diagnóstico precoce, visto que nessa época ocorre a maior incidência de exposição solar. Este ano, o tema da campanha é “Se exponha mas não se queime”.  Buscamos saber mais sobre o assunto através da Médica Dermatologista do Hospital Cristo Redentor, Doutora Adines Nardi. Confira a entrevista:

     


    - Procede a informação de que o câncer de pele é o tipo de câncer mais incidente no Brasil?

     Dra. Adines: O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos.



     -  Você atua neste ramo da dermatologia com diagnóstico, tratamento e prevenção. O que devemos ressaltar nesses três casos?

     Dra. Adines: O melhor sempre é a prevenção, bem como cuidados que possibilitem a exposição solar benéfica. Ressalta-se sempre que os pacientes prestem atenção na sua pele e observem qualquer lesão que esteja aumentando de tamanho, mudando a coloração ou apresentando qualquer sintoma. Em caso de qualquer dúvida, procure o seu médico. Sempre que diagnosticado precocemente há maior chance de sucesso no tratamento.

     

    -  Em Marau e região existem muitos casos de câncer de pele?

     Dra. Adines: Marau, como nas outras cidades gauchas, há um número elevado de câncer de pele.


     -  Quais são os principais e mais comuns tipos de câncer de pele?

     Dra. Adines:

    Carcinoma basocelular (CBC): o mais prevalente dentre todos os tipos.

    Carcinoma espinocelular (CEC):  segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. 

    Melanomatipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. 

     

    -  Neste período de verão, muitas mulheres, especialmente as mais jovens, buscam ficar com a pele bronzeada, e se expõem ao sol em horários impróprios. Qual o horário devido e tempo máximo para poder se expor ao sol? 

     Dra. Adines: Mantem-se a orientação de pegar sol antes das 10h da manhã e após as 16h com protetor solar. O fato de usar protetor não impede o bronzeado, apenas impede os malefícios da radiação.

    A radiação UVA tem comprimento de onda mais longo e sua intensidade pouco varia ao longo do dia. Ela penetra profundamente na pele, e é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento e pelo câncer da pele. Já a radiação UVB tem comprimento de onda mais curto e é mais intensa entre as 10 e as 16 horas, sendo a principal responsável pelas queimaduras solares e pela vermelhidão na pele. As câmaras de bronzeamento artificial, muito utilizadas irregularmente nessa época, trazem riscos comprovados à saúde e, em 2009, foram reclassificadas como agentes cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no mesmo patamar do cigarro e do sol.   A prática de bronzeamento artificial antes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de câncer da pele, além de acelerar o envelhecimento precoce e provocar outras dermatoses.

     

    - Vários curiosidades e mitos sobre o assunto surgem nesta época: um deles, por exemplo: é de que o sol do meio dia é mais propício para alimentar a vitamina D no organismo. Esta informação é coerente?

     Dra. Adines: Para evitar o risco do câncer de pele, é importante se expor somente durante os 15 a 20 minutos recomendados e, após esse período, aplicar o filtro solar. Além disso, o recomendado é passar o protetor no rosto e deixar as pernas e braços sem, desta maneira as quantidades de vitamina D ainda estão garantidas.

     

    -  Mais colocações?

     Dra. Adines:  Entre outras medidas de proteção cito:

     

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