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    A pele no inverno: alterações mais comuns e os cuidados necessários

    O inverno está chegando e, com ele, alguns quadros cutâneos podem aparecer. As temperaturas mais baixas e o hábito de tomar banhos mais quentes são alguns dos fatores que favorecem o ressecamento da pele por redução do suor e remoção da oleosidade natural da pele.

    Saiba um pouco mais sobre algumas condições mais comuns nesse período e o que você pode fazer para cuidar da pele na estação mais fria do ano. Quem fala sobre o assunto, é a Dermatologista, Dra. Giovana Binda (CRM 036981/RQE 34884). Confira:

     

    - Dermatite Atópica: existe uma alteração de barreira cutânea pela falta de uma proteína, a filagrina. A pele fica mais sensível, áspera e os pacientes tem muita coceira, podendo causar feridas. Há períodos de melhora e piora, sendo que fatores que ressequem mais a pele podem provocar mais coceira e piorar o quadro. Os pacientes podem ter asma ou rinite alérgica associada. É mais comum na infância, com lesões avermelhadas nas bochechas; nos adolescentes as lesões ocorrem mais frequentemente nas dobras dos braços e atrás dos joelhos. Existem quadros leves, moderados e graves e a tendência é melhorar como passar da idade.

     

    - Dermatite seborreica: ocorre principalmente nas áreas mais oleosas e com pelos como face e couro cabeludo. Ocorre descamação por desregulação sebácea e coceira. Pode variar desde uma descamação fina como a caspa até um quadro mais intenso.

     

    - Perniose ou frieira: resposta inflamatória ao frio e umidade, principalmente nos dedos das mãos e dos pés simetricamente, podendo ter sensação de coceira ou queimação.

    - Fenômeno de Raynaud: palidez seguida de coloração azulada e vermelha comum nas pontas dos dedos. Pode estar relacionado à alguma doença ou não. O frio é fator desencadeante dos episódios.

     

    - Eczema asteatótico: pele seca, áspera, escamosa, podendo ter rachaduras. Predileção pela região das canelas. Associado ao envelhecimento, xerose, baixa umidade relativa e banhos frequentes.

    - Disidrose: são aquelas bolinhas d’água nas laterais dos dedos das mãos e dos pés que coçam e podem estar associadas à dermatite atópica e dermatite de contato

     

    - Psoríase: doença crônica, não contagiosa que se manisfesta por placas com escamas principalmente nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo, podendo afetar unhas e articulações. Existe uma predisposição genética, afetada por fatores ambientais. Costuma melhorar com a exposição solar moderada e piorar com a falta de hidratação.

     

    Dicas:

    - Mantenha a pele hidratada

    - Alimentação adequada e boa ingestão de água

    - Evitar banhos quentes e muito demorados.

    - Evitar excesso de sabonete e buchas.

    - Usar hidratante logo após sair do banho; os primeiros 3 minutos é o momento que o creme penetra melhor.

    - Lembrar dos lábios que podem apresentar rachaduras nessa época. Existem produtos específicos para a hidratação nessa região.

    - E não esqueça do protetor solar! Não é porque tem menos sol que os raios ultravioletas não estão aí. A fotoproteção deve ser um cuidado durante o ano todo.

     

    Para diagnóstico e tratamento mais adequados, procure um médico dermatologista.

     

    Dra. Giovana Binda é Dermatologista pela Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre/UFCSPA, tem o Título de especialista pela SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e é membro da SBD e do GBM (Grupo Brasileiro de Melanoma).

     

     

     


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