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    Tanque criogênico facilita logística de distribuição de oxigênio no HCR

    Há mais de 15 anos o Hospital Cristo Redentor de Marau conta com armazenamento de oxigênio líquido medicinal através de tanque criogênico com capacidade para 3.300 m³. Atualmente o equipamento de armazenagem está localizado nos fundos da instituição e é locado pelo Grupo Messer, a maior empresa de capital fechado do segmento de gases do mundo e que há dez anos o HCR tem boa relação comercial.


    O tanque criogênico é responsável pela distribuição de oxigênio à todos os leitos e tem diversas finalidades como a manutenção da ventilação pulmonar, a manutenção da oxigenação tecidual, remoção do excesso de CO2, hipoxia aguda (choque, anemia, pneumopatia), doença neuromuscular (poliomielite), intoxicação aguda (depressor do SNC), lesão intracraniana (coma/edema), asma, queimadura pulmonar, doença pulmonar obstrutiva hipoventilação pós-operatória, infarto agudo do miocárdio, distrofia muscular progressiva, síndrome da resposta inflamatória,  choque séptico, síndrome da angústia respiratória, entre outras.


    O oxigênio é armazenado no tanque na forma líquida, passando por processo de transformação, obtém-se a forma gasosa que através de canalização chega até os pacientes com necessidade clínica do produto. Desta forma, ele pode ser utilizado em casos oxigenoterapia e suporte ventilatório.


    De acordo com o setor de Segurança do Trabalho no Hospital Cristo Redentor, a demanda por oxigênio nas dependências da instituição praticamente quadruplicou neste marco de um ano de pandemia, em que o Brasil enfrenta restrições a fim de controlar a transmissibilidade do vírus. “Se antes era necessário um tanque por mês aproximadamente, hoje é consumido entorno de quatro. O que é um ponto positivo, já que neste momento enfrentado pelos hospitais do Estado, o tanque criogênico facilita muito a logística aos profissionais e não há necessidade de trocas de cilindros”, explicou Juliana Cicheleiro, Técnica em Segurança e Gestora de Projetos do HCR.


    Ainda conforme a técnica, é feito o monitoramento diário do nível do tanque, pois o aumento do consumo pode mudar o perfil de abastecimento. Além do tanque criogênico, há cilindros igualmente conectados à rede de abastecimento, garantindo que, em caso de eventual aumento significativo ou falha da fonte principal, o suprimento reserva entrará automaticamente em operação, garantindo a continuidade do fornecimento.  “O sistema de distribuição de oxigênio do HCR é um grande diferencial levando em conta a realidade de vários outros hospitais do mesmo porte que possuem a distribuição de O² apenas por cilindros, (torpedos) que necessitam de uma logística muito maior e com maior risco de afetar o fornecimento contínuo do produto”, finalizou Juliana.


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